Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

sábado, junho 11, 2005

Dia de Portugal (10 de Junho)

Pelo meu país

Aqui neste canto existe a guerra,
Erguendo momentos de angústia
E o sangue negro rega a terra,
Rega, sem cantar a vitória
E é nas lágrimas da espera
Que a bandeira grita na glória
Para conquistar o mundo que venera.
Levanto os olhos ao sol aqui mesmo,
E grito a todos exaltando a memória
Dos que regaram a terra inteira
Com as lágrimas da história
E criaram esta fronteira...
Da madrugada que desperta
Porque vem um dia a Nascer,
Agora que a guerra é outra
Prefiro nada mais dizer...
Porque agora não há guerras,
Porque agora não há vitórias,
Porque agora não há honra,
Ficaram memórias garantidas,
Mas o medo, as lágrimas
E o sangue vertem...
...Mas a guerra de hoje
Não mata, mas deixa feridas.

Assino: Artur Rebelo (10 de Junho)

3 Missivas:

  • Blogger Uma estrela errante, escreveu…

    Belo como sempre poeta!

    Tem uma boa semana!

    beijo meu

    Isa

     
  • Blogger Vênus, escreveu…

    Olá
    Belíssimo como sempre...Foi bom voltar a aqui!
    Bjkasss!;)

     
  • Blogger SL, escreveu…

    Estamos muito ausentes...
    Jinhos grandes

     

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