Instantes Perdidos

Instantes que se perdem na vida rodopiante e alucinada... Instantes escritos em poesia na busca da perfeição.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Jazza espetada em mim



Em meus olhos uma mágoa guardada,
Tua sensatez me fascinou o encanto,
A chibata chicoteia a alma embotada,
Jazza é flecha fincada mas no entanto
Está cravada num peito, tão espetada.

Jazza, lembro segredos de infância,
Em meus olhos chuva forte, o medo,
Desenho a tua expressão de criança
A vida perde a calma demasiado cedo,
Fincada no meu peito essa tua lança.

Uma seta disparada no meu peito,
Uma seta enfiada sem nada escrito,
Tolhe prazer no olhar que te deito,
No teu charco molhado, apenas digo,
Amo o teu ser, mais não consigo.

Jazza, cravada no meu peito está,
Esse brincar alegre duma menina,
Crescem sorrisos pelo meu corpo já,
Delineando e perdendo a calma digna,
Teu ser entrou em mim, ficou...
...permaneceu cá.


Assin: António Moreno

1 Missivas:

  • Blogger Kewas :), escreveu…

    «Teu ser entrou em mim, ficou...
    ...permaneceu cá.»


    Não podias ter terminado melhor, está muito bonito :)

     

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